GRAVIDADE E GRAÇA
A beleza das pedras da praia
polidas entre si pelas carícias
ora gentis ora brutais
das ondas do mar
mostra a graça
da própria gravidade
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A beleza das pedras da praia
polidas entre si pelas carícias
ora gentis ora brutais
das ondas do mar
mostra a graça
da própria gravidade
Acedeu-se à ciência
como a um lugar de privilégio e poder
em estúpida arrogância
“por isso procederei à remoção deste povo
removê-lo-ei e destruirei a sabedoria dos sábios
e a inteligência dos inteligentes Eu esconderei”
Ameaças
sofrimento e ruína por todo o lado
por algum tempo
“e de novo Deus removeu
toda a lágrima de todo o rosto”
Ontem a casa esteve quase cheia
os poemas foram vividos
não escritos
Tive filhos
e os meus filhos tiveram filhos
“não podia ser mais feliz”
Máquinas faladoras
demasiado ruído
desperdício de atenção
“o Senhor dá-me língua de instrução
para que eu saiba em momento certo
quando é necessário dizer uma palavra”
O cérebro já está activo antes da experiência
num vaivém de ondas imparáveis
conhecimento a priori
percebeu Kant
“Eu, Deus, sou primeiro
e para as coisas que estão a chegar, Eu sou”
Mar bendito
abertura e beleza
espantosa grandeza
é muito bom abeirarmo-nos de ti
mas a gravidade pesa
e a actividade cansa
vem um tempo em que precisamos de mudança
“Deus nos dará descanso nesta montanha”
A investigação tinha um plano
uma pergunta concreta
mas o prazer exultante
fusional
era a descoberta imprevista
de coisas espantosas
Na terra dos micrómetros e nanómetros
a natureza mantém a beleza
das nuvens e montanhas
lagos e rochedos
árvores e flores
ou pássaros em voo
“Povo segurador de verdade
e guardador de paz”
onde estás?
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